domingo, 12 de julho de 2009





AMIGAS PARA SEMPRE.BJS





FOTOS DO SEMINARIO DE ENCERRAMENTO DO CICLO DOIS,FOI D ++++++++++++



FOTOS DA ATIVIDADE TERTULIA,COM O PROFESSOR MARIELSON,NA BIBLIOTECA DA UFBA/IRECÊ.

terça-feira, 7 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Introdução:

O conhecimento dos níveis de aprendizagem da criança é de fundamental importância, para a preparação de atividades e métodos que estimulem a reflexão e o conhecimento sobre o sistema de leitura e escrita.
Acreditando que, os níveis estruturais da linguagem explicam as diferenças individuais e o ritmo de cada aluno, e com o propósito de investigar questões que envolvem o processo de alfabetização nas séries iniciais do ensino fundamental I. Principalmente, as hipóteses de leitura e escrita construídas por crianças do 2º ano, da Escola Municipal Duque de Caxias, planejamos uma atividade cujo objetivo era fazer com que os alunos construíssem coletivamente novas concepções sobre o sistema de escrita.
Para seguir os pressupostos das teorias desenvolvidas por Emilia Ferreiro, que se fundamenta nas concepções construtivistas/interacionistas de Vygotsky e Piaget, organizamos uma atividade com o intuito de favorecer a reflexão da criança sobre a escrita, pois acreditamos que a aprendizagem se dá através da ação e reflexão, “é pensando que se aprende”.
Percebemos ao longo de nossas discussões, que a alfabetização não finaliza ao término de uma primeira série do ensino fundamental (alfabetização), mas, se estende por todo contexto escolar, principalmente no I ciclo. Deste modo escolhemos o 2º ano (1ª série), por ser uma turma de aproximadamente 20 alunos não alfabetizados e com hipóteses heterogêneas.
O referido relatório apresenta a atividade e estratégias utilizadas pelo grupo na realização da atividade, bem como conclusão e reflexão.







Escola Municipal Duque de Caxias
Professora: Anair Sena Dourado
Número de alunos: 20
Turma: 2º Ano B vespertino
Plano de aula

Atividade I: Sondagem Diagnóstica
Objetivo:

• Que os alunos possam refletir sobre a escrita, registrando as palavras solicitadas, com autonomia.

Desenvolvimento:

Pedir aos alunos (individualmente) que registrem e leiam as palavras ditadas pela professora.
• LAPISEIRA
• CADERNO
• LIVRO
• GIZ
Frase:
• COMPREI O CADERNO NA PAPELARIA.

A partir dessa atividade percebemos quantos alunos tinha em cada hipótese, para a partir daí, podermos realizar a atividade 2 realizando os agrupamentos adequados.
A turma é composta de 20 alunos, mas no dia 23 de março de 2009, dia que realizamos a atividade só estavam presentes 16. Desses 16 concluímos o seguinte:
• 2 alunos com hipótese pré-silabica
• 5 alunos com hipótese silábica com valor
• 4 alunos com hipótese alfabética alfabética
• 4 alunos com hipótese alfabética inicial
• 1 aluna com hipótese alfabética pos inicial

Levando em conta as hipóteses dos alunos ficou mais fácil fazer os agrupamentos.

Atividade 2: Escrita de uma parlenda conhecida
Duração aproximada: 25 minutos
Objetivo:
Que os alunos a partir dos desafios propostos possam refletir coletivamente sobre a escrita.
OBS: Utilizamos a mesma parlenda sugerida pela professora Giovana Zen, apenas com uma diferença, no lugar da palavra MOÇO, colocamos MOÇA.

REI, CAPITÃO
SOLDADO, LADRÃO
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO

Materiais a serem utilizados:
• Letras móveis
• Cola
• Cartolina ou papel ofício

Problemas que devem ser colocados para os alunos
• Escolher quantas e quais letras a serem utilizadas na escrita.
• Refletir sobre escolhas diferentes para a mesma necessidade.
• Interpretar a própria escrita, justificando para si e para o outro as escolhas feitas ao escrever.

Agrupamentos:

• 2 duplas formadas com pré-silabico e silábico com valor;
• 4 duplas formadas com silábico alfabético e alfabético inicial;
• 1 dupla formada com silábico com valor (em transição para silábico alfabético) e alfabético inicial;
• 1 dupla silábica com valor nas vogais e silábicos com valor nas consoantes.

Procedimentos da (as) professora (as):

• Garantir que os alunos saibam o texto de cor;
• Organizar os agrupamentos de acordo com as hipóteses e fazer intervenções adequadas para cada dupla conforme o nível;
• Esclarecer as diferentes funções do trabalho em dupla;
• Ajustar o nível do desafio às possibilidades dos alunos, para que tenham problemas a resolver.
• Informar que não poderão sobrar palavras, pois todas pertencem a parlenda.

Procedimentos dos alunos:

• Saber o texto de cor.
• Escrever o texto em dupla, considerando as diferentes funções dos integrantes.
• Discutir com o colega as diferentes formas de resolver os problemas propostos na atividade.
• Socializar os resultados.
Distribuir para cada dupla as letras móveis, deixando claro, a proposta da atividade através dos procedimentos.

Diagnóstico da turma:

Segue em anexo tabela com o nível de escrita individual e amostras de cada escrita/hipótese de escrita.

Considerações finais:

Depois de realizadas as atividades com os alunos, nos reunimos para discutir as observações feitas por cada uma de nós. Chegamos à conclusão que os grupos de alunos alfabéticos e silábicos alfabéticos tiveram poucas dificuldades ao montar o texto. Nos momentos em que percebíamos erros ortográficos ou falta de segmentação, fazíamos intervenções que levavam os mesmos a refletirem sobre a escrita e até mesmo questionarem uns aos outros.
Professora: - leiam esta primeira frase. “REI CAPITÃO”.
Grupo: - Rei Capitão.
Professora: - E Rei Capitão é uma única Palavra?
Grupo: - Não!!!
Professora: - São quantas palavras?
Grupo: - duas!!!
Professora: - quando são duas palavras, elas são escritas juntas?
O qrupo entra em conflito, mas chegam à conclusão de que são separadas.
Professora: Já que são separadas, qual a primeira palavra?
Grupo: - REI!!!!
Professora: - E REI vai até aonde? E agora, vocês vão fazer o quê?

Após realizarem a primeira separação de palavras, não foi necessário muitas intervenções nas próximas frases. Outro ponto interessante foi o momento que eles sentiram falta da acentuação em capitão, ladrão, coração e moça . Teve uma dupla ainda de silábico alfabético e alfabético inicial que demonstrou dificuldade com a palavra SOLDADO, se iniciava com S ou com C e também no uso do l ou U.
Já nas duplas de silábicos sem valor sonoro e silábico com valor sonoro, as intervenções foram feitas de forma diferenciada, enfatizando a sonoridade silábica, para que eles percebessem que a sílaba é formada de duas ou mais letras. A dificuldade maior foi iniciar o texto, já que na palavra REI o E é mudo, deste modo tivemos que explicar algumas pequenas regras de escrita, tirando “em parte” a possibilidade de uma reflexão maior. Compreendemos também que por estarem com hipótese SSV e SCV, seriam quase que improvável compreenderem a existência de E. Sentimos que para essas duplas a atividade foi bem mais desafiadora.
Ao analisarmos as atividades desenvolvidas pelos alunos, percebemos o quanto é gratificante compreender o processo pelo qual nossas crianças passam rumo a construção do sistema de leitura e escrita. Percebemos ainda, os pequenos, porém significativos avanços de “nossos” alunos, e isso graças a este estudo que nos incentivou a ter um olhar mais cauteloso, respeitando a individualidade de cada criança, e também a nossa postura investigativa sobre as atividades no momento em que estavam sendo realizadas.
Hoje sabemos que as crianças constroem respectivamente conhecimentos sobre a escrita e a linguagem que se escreve, porém alfabetizar não é tarefa fácil. Um desafio que requer do professor um trabalho sistemático com planejamento e metodologias que respeitem a individualidade dos alunos. Além disso, é importante o conhecimento sobre as teorias e atualização em relação a práxis pedagógica, sem se esquecer que o amor pela profissão, a paciência e a dedicação, são ingredientes fundamentais para se alcançar os objetivos almejados.



quarta-feira, 1 de julho de 2009

SÃO JOÃO É EM IRECÊ,FOTOS DO DESFILE DAS CARROÇAS,ABERTURA DO
SÃO JOÃO.


FOTOS DA ATIVIDADE DE ALFABETIZAÇÃO,COM A PROFESSORA GEOVANA ZEN.