terça-feira, 24 de novembro de 2009

Projeto “Escola e Comunidade na Inclusão Digital”.

Percebendo a necessidade e importância de incluir a comunidade do bairro Severiano Moitinho na inclusão digital, por ser um bairro carente com grandes dificuldades ao acesso tecnológico, decidimos juntamente com a comunidade escolar e associação de bairro para elaborar o Projeto “Escola e Comunidade na Inclusão Digital”.

domingo, 27 de setembro de 2009

sábado, 15 de agosto de 2009

INCLUSÃO DIGITAL NAS ESCOLAS.






Entendia que inclusão digital eram as pessoas terem acesso as maquinas, hoje vejo que só ter acesso não é suficiente, e sim inclusão digital é ter as maquinas em suas mãos e também ser incluído no mundo digital,entendendo, compreendendo, construindo o conhecimento no mundo digital.

Segundo Bonila,(INCLUSÃO,2009,p.3),Na verdade ,as próprias escolas públicas enfrentam grandes dificuldades de ordem estrutural, pedagógica e tecnológica .Poucos alunos têm acesso aos computadores em suas escolas .


Per sebo que nem só os nossos alunos vêm tendo pouco acesso aos computadores, em nossas escolas, muitos professores também sofrem com isso, pois em seu local de trabalho não tem disponibilidade de maquinas para os professores, em algumas escolas ate que tem, mas é uma grande disputa com a equipe gestora das escolas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

domingo, 12 de julho de 2009





AMIGAS PARA SEMPRE.BJS





FOTOS DO SEMINARIO DE ENCERRAMENTO DO CICLO DOIS,FOI D ++++++++++++



FOTOS DA ATIVIDADE TERTULIA,COM O PROFESSOR MARIELSON,NA BIBLIOTECA DA UFBA/IRECÊ.

terça-feira, 7 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Introdução:

O conhecimento dos níveis de aprendizagem da criança é de fundamental importância, para a preparação de atividades e métodos que estimulem a reflexão e o conhecimento sobre o sistema de leitura e escrita.
Acreditando que, os níveis estruturais da linguagem explicam as diferenças individuais e o ritmo de cada aluno, e com o propósito de investigar questões que envolvem o processo de alfabetização nas séries iniciais do ensino fundamental I. Principalmente, as hipóteses de leitura e escrita construídas por crianças do 2º ano, da Escola Municipal Duque de Caxias, planejamos uma atividade cujo objetivo era fazer com que os alunos construíssem coletivamente novas concepções sobre o sistema de escrita.
Para seguir os pressupostos das teorias desenvolvidas por Emilia Ferreiro, que se fundamenta nas concepções construtivistas/interacionistas de Vygotsky e Piaget, organizamos uma atividade com o intuito de favorecer a reflexão da criança sobre a escrita, pois acreditamos que a aprendizagem se dá através da ação e reflexão, “é pensando que se aprende”.
Percebemos ao longo de nossas discussões, que a alfabetização não finaliza ao término de uma primeira série do ensino fundamental (alfabetização), mas, se estende por todo contexto escolar, principalmente no I ciclo. Deste modo escolhemos o 2º ano (1ª série), por ser uma turma de aproximadamente 20 alunos não alfabetizados e com hipóteses heterogêneas.
O referido relatório apresenta a atividade e estratégias utilizadas pelo grupo na realização da atividade, bem como conclusão e reflexão.







Escola Municipal Duque de Caxias
Professora: Anair Sena Dourado
Número de alunos: 20
Turma: 2º Ano B vespertino
Plano de aula

Atividade I: Sondagem Diagnóstica
Objetivo:

• Que os alunos possam refletir sobre a escrita, registrando as palavras solicitadas, com autonomia.

Desenvolvimento:

Pedir aos alunos (individualmente) que registrem e leiam as palavras ditadas pela professora.
• LAPISEIRA
• CADERNO
• LIVRO
• GIZ
Frase:
• COMPREI O CADERNO NA PAPELARIA.

A partir dessa atividade percebemos quantos alunos tinha em cada hipótese, para a partir daí, podermos realizar a atividade 2 realizando os agrupamentos adequados.
A turma é composta de 20 alunos, mas no dia 23 de março de 2009, dia que realizamos a atividade só estavam presentes 16. Desses 16 concluímos o seguinte:
• 2 alunos com hipótese pré-silabica
• 5 alunos com hipótese silábica com valor
• 4 alunos com hipótese alfabética alfabética
• 4 alunos com hipótese alfabética inicial
• 1 aluna com hipótese alfabética pos inicial

Levando em conta as hipóteses dos alunos ficou mais fácil fazer os agrupamentos.

Atividade 2: Escrita de uma parlenda conhecida
Duração aproximada: 25 minutos
Objetivo:
Que os alunos a partir dos desafios propostos possam refletir coletivamente sobre a escrita.
OBS: Utilizamos a mesma parlenda sugerida pela professora Giovana Zen, apenas com uma diferença, no lugar da palavra MOÇO, colocamos MOÇA.

REI, CAPITÃO
SOLDADO, LADRÃO
MOÇA BONITA
DO MEU CORAÇÃO

Materiais a serem utilizados:
• Letras móveis
• Cola
• Cartolina ou papel ofício

Problemas que devem ser colocados para os alunos
• Escolher quantas e quais letras a serem utilizadas na escrita.
• Refletir sobre escolhas diferentes para a mesma necessidade.
• Interpretar a própria escrita, justificando para si e para o outro as escolhas feitas ao escrever.

Agrupamentos:

• 2 duplas formadas com pré-silabico e silábico com valor;
• 4 duplas formadas com silábico alfabético e alfabético inicial;
• 1 dupla formada com silábico com valor (em transição para silábico alfabético) e alfabético inicial;
• 1 dupla silábica com valor nas vogais e silábicos com valor nas consoantes.

Procedimentos da (as) professora (as):

• Garantir que os alunos saibam o texto de cor;
• Organizar os agrupamentos de acordo com as hipóteses e fazer intervenções adequadas para cada dupla conforme o nível;
• Esclarecer as diferentes funções do trabalho em dupla;
• Ajustar o nível do desafio às possibilidades dos alunos, para que tenham problemas a resolver.
• Informar que não poderão sobrar palavras, pois todas pertencem a parlenda.

Procedimentos dos alunos:

• Saber o texto de cor.
• Escrever o texto em dupla, considerando as diferentes funções dos integrantes.
• Discutir com o colega as diferentes formas de resolver os problemas propostos na atividade.
• Socializar os resultados.
Distribuir para cada dupla as letras móveis, deixando claro, a proposta da atividade através dos procedimentos.

Diagnóstico da turma:

Segue em anexo tabela com o nível de escrita individual e amostras de cada escrita/hipótese de escrita.

Considerações finais:

Depois de realizadas as atividades com os alunos, nos reunimos para discutir as observações feitas por cada uma de nós. Chegamos à conclusão que os grupos de alunos alfabéticos e silábicos alfabéticos tiveram poucas dificuldades ao montar o texto. Nos momentos em que percebíamos erros ortográficos ou falta de segmentação, fazíamos intervenções que levavam os mesmos a refletirem sobre a escrita e até mesmo questionarem uns aos outros.
Professora: - leiam esta primeira frase. “REI CAPITÃO”.
Grupo: - Rei Capitão.
Professora: - E Rei Capitão é uma única Palavra?
Grupo: - Não!!!
Professora: - São quantas palavras?
Grupo: - duas!!!
Professora: - quando são duas palavras, elas são escritas juntas?
O qrupo entra em conflito, mas chegam à conclusão de que são separadas.
Professora: Já que são separadas, qual a primeira palavra?
Grupo: - REI!!!!
Professora: - E REI vai até aonde? E agora, vocês vão fazer o quê?

Após realizarem a primeira separação de palavras, não foi necessário muitas intervenções nas próximas frases. Outro ponto interessante foi o momento que eles sentiram falta da acentuação em capitão, ladrão, coração e moça . Teve uma dupla ainda de silábico alfabético e alfabético inicial que demonstrou dificuldade com a palavra SOLDADO, se iniciava com S ou com C e também no uso do l ou U.
Já nas duplas de silábicos sem valor sonoro e silábico com valor sonoro, as intervenções foram feitas de forma diferenciada, enfatizando a sonoridade silábica, para que eles percebessem que a sílaba é formada de duas ou mais letras. A dificuldade maior foi iniciar o texto, já que na palavra REI o E é mudo, deste modo tivemos que explicar algumas pequenas regras de escrita, tirando “em parte” a possibilidade de uma reflexão maior. Compreendemos também que por estarem com hipótese SSV e SCV, seriam quase que improvável compreenderem a existência de E. Sentimos que para essas duplas a atividade foi bem mais desafiadora.
Ao analisarmos as atividades desenvolvidas pelos alunos, percebemos o quanto é gratificante compreender o processo pelo qual nossas crianças passam rumo a construção do sistema de leitura e escrita. Percebemos ainda, os pequenos, porém significativos avanços de “nossos” alunos, e isso graças a este estudo que nos incentivou a ter um olhar mais cauteloso, respeitando a individualidade de cada criança, e também a nossa postura investigativa sobre as atividades no momento em que estavam sendo realizadas.
Hoje sabemos que as crianças constroem respectivamente conhecimentos sobre a escrita e a linguagem que se escreve, porém alfabetizar não é tarefa fácil. Um desafio que requer do professor um trabalho sistemático com planejamento e metodologias que respeitem a individualidade dos alunos. Além disso, é importante o conhecimento sobre as teorias e atualização em relação a práxis pedagógica, sem se esquecer que o amor pela profissão, a paciência e a dedicação, são ingredientes fundamentais para se alcançar os objetivos almejados.



quarta-feira, 1 de julho de 2009

SÃO JOÃO É EM IRECÊ,FOTOS DO DESFILE DAS CARROÇAS,ABERTURA DO
SÃO JOÃO.


FOTOS DA ATIVIDADE DE ALFABETIZAÇÃO,COM A PROFESSORA GEOVANA ZEN.



domingo, 28 de junho de 2009

CONCEPÇÕES-GEAC

Atividade: 2212
Geac – concepções
Orientadora: Maria Inês de Souza Carvalho
Cursistas: Ariândenis Vieira Ramos e Maricélia Alecrim da Silva

Atividade escolhida pela dupla Oficina da Palavra Escrita e Alfabetização



OFICINA DA PALAVRA ESCRITA
Dentre tantas atividades que já participamos a oficina da palavra escrita, foi uma das oficinas que, mas gostamos, pois nos deu novas possibilidades de trabalhar a leitura e a escrita com nossos alunos de um jeito diferente e lúdico, pois essa atividade proporcionou nova experiência de leitura e escrita. Também estimulou a criançada criar poesia a partir do seu próprio nome, como aconteceu na oficina da palavra escrita com a professora Licia Beltrâo. No desenvolver dessa atividade em nossas turmas percebemos que a participação efetiva fluía tão naturalmente como as produções dos poemas dos alunos. Algo tão bom de sentir foi o gosto dos alunos ao produzir seus textos poéticos muitos deles fizeram poemas e poesias com os nomes das professoras, isso nos chamou bastante atenção para a importância da formação permanente e continuada. Quando levamos essa atividade para os nossos alunos, pensamos na criatividade deles; ficamos felizes com as produções e também por que a grande maioria participou produzindo lindos textos.
Sendo assim, percebemos o quanto essa atividade foi importante para nós funcionando como estimulante nos levando a refletir sobre nossa prática docente, nos promovendo, oferecendo e compartilhando recursos, modos, prática, meios e espaços pedagógicos, pois essencialmente nossa vida cotidiana é o lugar do sentido e das práticas de aprendizagem produtiva.

ATIVIDADE DE ALFABETIZAÇÃO


Agrupar as crianças é uma estratégia
Importante na alfabetização já que a troca de
Conhecimentos leva à reflexão sobre a escrita e faz todas avançarem
(TARSO AUGUSTO nova escola pg 30)



Alfabetizar é um desafio para todos, que estão envolvidos na educação, mas ainda assim temos alunos com as mesmas dificuldades de aprendizagem, inúmeros reprovações, e evasão escolar. E nos questionamos, somos nós professores que não estamos ensinando?E porque os alunos não estão apreendendo?
Essa atividade nos fez refletir sobre a nossa pratica pedagógica, através dos textos, do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA) trazidos pela professora Geovan Zen, que estava sempre nos questionando se é possível alfabetizar a todos?
Atividade de alfabetização traz as reflexões da pratica docente, dando-nos possibilidades de conhecer os nossos alunos e suas dificuldades, através da avaliação diagnostica, na qual realizamos na horizontalidade, buscando fazer os agrupamentos adequado de acordo com cada hipótese, diagnosticado. Essa atividade busca trabalhar também com nossas experiências, através de como agrupar, os nossos alunos, e com a simultaneidade entre a escrita e a oralidade, buscando entre os alunos a participação efetiva, trabalhando em rede e com hiper-textos.
Sabemos que o conhecimento dos níveis de aprendizagens das crianças é de fundamental importância para a preparação de atividades e métodos que estimulem a reflexão e o conhecimento sobre o sistema de leitura e escrita, levando em conta os ritmos de aprendizagens de nossos alunos.

RELATORIO SL

Universidade Federal da Bahia-UFBA
Faculdade de Educação-FACED
Curso de Licenciatura em Pedagogia-Ensino Fundamental/Series Iniciais
Ciclo: 02.2009
Atividade: Oficina de Software Livre
Professora: Maria Helena Bonilla
Cursistas: Consuelia Pereira Magalhães, Daniela Alecrim da Silva, Maricélia Alecrim da Silva



O software Livre surge, então da necessidade de abandonarmos o velho papel de meros usuários da tecnologia e passarmos a desenvolvê-la e usá-la para o bem de todos.
Cartilha de Software Livre


Relatório de campo da oficina de Software Livre

O termo em Inglês para Software Livre é Free Software, o que pode gerar muita confusão, pois a palavra Free, da língua inglesa, tanto pode ter o sentido de gratuidade quanto o sentido de liberdade. Na Cartilha de Software Livre... ( 2005, p.15), diz que:


Software Livre refere-se precisamente a quatro tipos de liberdade para o usuário do programa: A liberdade para executar o programa com qualquer propósito.
A liberdade para estudar como o programa funciona e adaptá-lo as suas necessidades. Acesso ao código fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
A liberdade de redistribuir cópias de modo que você beneficie o próximo.
A liberdade para melhorar o programa e distribuir suas melhorias para o publico em geral, de maneira que toda a comunidade possa se beneficiar disto. Acesso ao código fonte é um pré-requisito para que isto aconteça.

O SL é um programa aberto que pode ser utilizado segundo os termos na licença GPL, permitindo aos usuários o livre acesso para distribuir cópias, com ou sem modificações, cobrando ou não por este ato.Além disso, não pode ser possível para o autor do programa revogar esta liberdade. Se isto puder acontecer, o programa deixa de ser livre.

Não há problema algum em cobrar para distribuir Software Livre, desde que o usuário tenha sempre a liberdade de copiá-lo e modificá-lo, sem solicitar permissão para qualquer pessoa que seja. Apesar disso, podem existir regras restritivas, desde que estas não entrem em conflito com as quatro liberdades. O Copyleft por exemplo, é uma regra restritiva que garante que estas liberdades sempre existam.


No mês de Abril de 2009, fizemos várias pesquisas de campo sobre o uso de Software Livre em Irecê. Segundo o Plano Diretor no projeto de Implantação Software Livre que foi aprovado pela lei 15/2008 em 31/12/2008 no seu capitulo VIII Da Ciência e da Tecnologia, Art. 15 no inciso III propõe: Implantar o uso de Software Livre no município, como política pública voltada á universalização da inclusão digital; portanto o inciso V do mesmo artigo, reforça: Implantar programa de suporte ao uso do Software Livre no município. De acordo com o Projeto de Implantação...(2008) traz os seguintes objetivos:


Identificar as necessidades e elencar às prioridades através da interação com a comunidade, além da pesquisa inicial, visando produzir projeto coletivo de implantação do Software Livre na cidade de Irecê.
Produzir projeto em consonância com as políticas publicas, adotada no município em relação ao uso de Software Livre, com as ações correspondentes em todo o projeto Irecê envolvendo todos os seus segmentos sociais.
Realizar concursos, oficinas, projetos e comunicação de experiências locais em eventos na área de SL, inclusão digital e tecnologia da informação e comunicação mobilizando a comunidade local, projetando um cenário nacional e fortalecendo suas bases tecnológicas edificadas a partir da filosofia e utilização prática de SL.

Entre 2004 e 2005 foram realizadas várias ações em Irecê, voltadas para o uso de Software Livre que envolveu etapas de sensibilização, palestras, cursos e oficinas, reuniões com o prefeito da época, secretários municipais, Associação Comercial e clube dos Diretores Lojistas. Com a Câmara de Vereadores, além de reuniões, foi realizada uma Sessão pública no dia 12-05-2004, às 17 horas, que contou com a participação de todos os vereadores daquela casa, com o Poder Executivo Municipal, com a Universidade Federal da Bahia, com membros do Projeto Software Livre Bahia e SL Brasil.
A sessão contou também com a participação representativa da sociedade Ireceense, que se mostrou favorável à implantação do projeto apresentado. A idéia debatida e bem aceita defendia a criação de projetos de lei que dispusesse sobre a utilização de informática no município, sobre programas e sistemas de computador abertos pelos setores públicos no município universalização do acesso público à Internet e às informações digitais. A partir dessa reunião várias coisas já ocorreram no município, no sentido de consolidar uma política de inclusão sócio-digital.


Após vários debates e reuniões, foi montado o espaço físico para a implantação do Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Texeira no espaço da Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação-UFBA/IRECÊ.Portanto, organizanisou-se um evento de inauguração em parceria com a Prefeitura Municipal de Irecê a UFBA/IRECÊ com ampla divulgação no município e Microrregião. O evento ocorreu no dia 24 de março de 2006, com a presença de representantes do poder público municipal (Prefeito, Vereadores e Secretários) e da Universidade Federal da Bahia, com a presença ilustre do Magnífico reitor Naomar e de Nelson De Luca Pretto, Diretor da Faculdade de Educação, bem como de autoridades locais.
O uso e as discussões sobre Software Livre em nosso município ainda são bastante novos, apesar de já ter sido implantado há mais de cinco anos. O SL chega em Irecê em 2003, com a implantação do curso. Aqui no município de Irecê á uma grande resistência por parte das pessoas para adotarem o Software Livre, por medo de não dominarem este programa por não ter conhecimento, por exemplo, as lojas de Irecê não divulgam o programa para seus clientes e apresentam apenas o Software Proprietário.

.Tanto as empresas privadas quanto os usuários poderão sentir que , por não usarem Software Proprietário “padrão” da indústria , terão prejuízo em sua habilidade de desenvolver-se na carreira profissional. Segundo Guia Livre (2005, p.72), “Mas até que o Software Livre seja largamente utilizado, a administração pública deverá enfrentar este obstáculo com freqüência e informar que a qualificação profissional de quem atua com o Software Livre é valorizada no mercado”.

Em pesquisa realizada no Ponto de Cultura, entrevistamos Rita de Cássia e Ariston Eduão, responsáveis pelo funcionamento e monitoramento do Ponto de Cultura, criado em 2003, e implantado em 2005, através do Curso de formação da UFBA vinculada a Prefeitura Municipal de Irecê. Eles conheceram o SL no Processo de Formação de Professores, 1ª turma do Curso de Licenciatura em Pedagogia- UFBA/IRECÊ.

O Ponto de Cultura Ciberparque, montam os telecentros nos povoado de Itapicuru e Meia Hora. Nas Escolas Municipais: Zenália Dourado Lopes, Luiz Viana Filho, Angical, Colégio Odete, Parque Ineny Nunes Dourado, com cerca de 10 computadores cada, todos operacionalizados com sistemas Livres, com uma hora diária de internet para cada usuário, com a parceira da Secretaria Municipal de Educação e do (gilix) -Grupo Irecê linux. Este grupo trabalha na formação desses jovens, oferecendo oficinas e cursos de capacitação para o uso de Software Livre dando apoio e suporte a todos os telecentros.

Esse trabalho se desenvolve em três comunidades rurais: os povoados de Itapicuru, Meia Hora e Angical, e dois com parceria do Tabuleiro Digital, Ciberparque e do PID - Programa de Identidade Digital do Governo Estadual, sediado no bairro Bradesco e no bairro São Francisco, em Irecê. O programa Software Livre e os telecentros do Ponto de Cultura têm beneficiado de forma significativa à população ireceense.

O Ponto de Cultura tem como objetivo preparar monitores para ajudar as pessoas na compreensão do funcionamento da máquina, através da formação técnica de jovens de 15 e 25 anos, e o curso de informática básica para todas as idades. Segundo entrevista feita à coordenadora do Ponto de Cultura Rita de Cássia (2009), ela nos afirma que,

Uma das ações do Ponto de Cultura é a disseminação da cultura e uso do SL, sendo divulgado em outros Territórios Baiano, tais como: Chapada e no Semi-árido.
após ter conhecido o SL e suas vantagens, focando principalmente na imunidade a vírus, seria contraditório continuar usando o SP. Considerado um dos maiores Projetos de Inclusão Digital da Região de Irecê, é o Tabuleiro Digital. É composto por 36 computadores conectados à Internet, trazendo informação a todos os munícipes de Irecê e Região. Funciona de segunda à sexta, das 08 às 21h, e aos sábados das 08 às 18h, e a procura é imensa em todos os horários.

Depois de termos feito esta entrevista, percebemos o quanto o Ponto de Cultura é importante, pois a equipe que lá trabalham é que dão suporte e manutenção aos computadores das escolas municipais de Irecê que usam ou não Software Livre e todos da comunidade Ireceense têm total liberdade de acesso ao Tabuleiro Digital, para fazerem suas pesquisas e desenvolverem seus conhecimentos no mundo tecnológico.


O Ponto de Cultura contribui bastante na nossa formação de professores, principalmente para quem não tem computador via Internet em casa, então buscam este local de apoio para realizar seus trabalhos da faculdade.


Ao visitarmos a Escola Municipal José Francisco Nunes, localizada no povoado de Itapicuru Irecê BA, vimos nitidamente a importância do Software Livre para estudantes e comunidade. Lá eles não têm dificuldades com a manutenção, pois têm um professor apto para lidar com os programas. Quando necessário, eles chamam pessoas do Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira para ajudar naquilo que estiver fora do alcance do tutor o professor Nelson Rodrigues da Cruz Junior, que demonstra segurança e satisfação quanto ao uso do SL no que diz respeito as vantagens do mesmo.


Ele fala das mesmas vantagens citadas por outros entrevistados/as, como também por outras fontes de informações que estamos tendo no decorrer desse trabalho como: a Cartilha Software Livre, Além das Redes de Colaboração, os materiais explorados no site http://www.moodle.ufba.br/, exposto na página do Projeto Irecê.


Consideram que o Software Livre, para os trabalhos que são realizados por eles, não deixa em nada a desejar em relação ao Software Proprietário. Portanto, é desenvolvido um trabalho independente na escola de Itapicuru sobre as tecnologias, dando enfoque à comunicação, utilizando programa Linux Educacional, em que sempre que é acessada a Internet, ele fornece as atualizações gratuitamente.


Fomos até a Escola Municipal Luiz Viana Filho, pois tivemos conhecimento que aquela instituição foi contemplada em 2008 com um infocentro, com disponibilidade de 10 computadores, todos com o Sistema Operacional Linux Educacional instalado.


O monitor Dino Estevão conheceu o programa e aprendeu a fazer uso no Ponto de Cultura e Tabuleiro Digital, onde recebeu as primeiras informações, participando de capacitação como Agente Cultura Viva e atuando como voluntário por dois anos.


A escola recebeu o infocentro através do Proinfo- Programa de Formação de Informática um Programa do Governo Federal em parceria com o MEC e Secretaria Municipal de Educação. Este rapaz, morador de bairro periférico, compreende a importância da política do Software Livre em nossa cidade, e diz estar disposto a fazer divulgação em prol do mesmo.


Dino afirma que seus usuários, professores e alunos, não sentiram dificuldade para trabalhar com o software livre, a cada dia demonstram crescimento no manuseio e que esses usuários, hoje, sente-se incluídos no mundo digital, contando também com um telecentro para uso da comunidade em geral. O mesmo se encontra desativado temporariamente por falta de espaço, mas acredita que esse problema logo será solucionado, pois ele acredita no bom senso dos políticos da nossa cidade.


Entrevistamos o técnico da Empresa Baiana de Águas e Saneamento aqui em Irecê, o senhor Carlos Ribeiro. E com o diálogo que tivemos, percebemos que ele é uns dos cidadãos Ireceense que usa e defende o software livre de uma forma comovente.


Ele afirma que o motivo pelo qual levou-o a fazer a migração do programa Software Proprietário para o Software Livre foi por se tratar de um sistema com código fonte aberto, podendo a empresa adequar o sistema às necessidades da organização, com a finalidade principal de ser um programa com a filosofia de estudar, copiar, distribuir e modificar, Conheceu o programa através de curso promovido pela empresa, com bom material didático, em que puderam aprender com segurança.


Carlos Ribeiro acredita que o software livre ainda vai dominar o mercado de programas, onde todos serão beneficiados, por não gastar nenhuma fortuna para adquirir bons softwares e que um dia não ouviremos mais falar em software proprietário ou software pirata. Após as pesquisas que fizemos aqui em Irecê percebemos que o Governo do Estado não incentiva e nem investe nos órgãos públicos estaduais a usarem o programa Software Livre. Encontramos a penas esta empresa citada acima que usa apenas alguns aplicativos.


Ainda são poucas as empresas públicas e privadas que usam o software livre em Irecê, por medo de encarar o novo e acomodação, pois para quem nunca teve acesso a nem um programa de computador antes, é preciso explorar bastante pois as dificuldades são as mesmas. Na Embasa, também aconteceu assim, houve reações dos usuários "funcionários" dessa empresa, inicialmente todos se chocaram com a aparência e a maneira de se trabalhar no programa, mas não demorou muito para estes se familiarizarem com a nova interface do programa, e hoje gostam mais que dos outros com o qual estavam habituados. Carlos Ribeiro acha que usando o Software Livre algumas ações de conscientização serão desenvolvidas.


Considerações finais

Após tantas leituras, reflexões e pesquisas de campo que fizemos, tiramos muitas conclusões sobre a importância de usar Software Livre como, adotar padrões abertos que disponibilizam a qualquer usuário fazer as mudanças necessárias que quiser em qualquer programa; o nível de segurança proporcionado pelo Software Livre que é quase cem por cento mais seguro do que o Software Proprietário; eliminação de mudanças que os modelos proprietários impõem a seus usuários; a liberdade que os usuários têm de copiar e modificar quando quiser sem se preocupar com o produtor do programa.


Com estas descobertas e conhecimentos adquiridos sobre Software Livre, constatamos que as pessoas só têm a ganhar em adotar este programa com seus vários benefícios sem contar com as quatro liberdades e com o acesso ao código fonte que é um dos pré-requisitos para esta liberdade, também podendo navegar sem risco de vírus, que já são grandes vantagens para seus usuários. Acreditamos que este é o caminho, disseminar o uso do SL para todas as pessoas, mostrando que é um programa que vale a pena ter em seu computador.

Constatamos a importância de adotarmos o SL, por ser um programa em que os jovens estão inseridos e podem até modificar o código fonte, quem sabe sendo disseminadores de conhecimento da ciência tecnológica através dos programas criados e modificados com o código fonte.

Hoje existem vários jovens trabalhando no Ponto de Cultura Ciberparque Ansio Texeira em nossa cidade, com a capacidade de crescer no mercado de trabalho, como o caso do proprietário Moisés Filocre do Orca Linux Consultoria que começou como auxiliar no ponto de cultura e hoje é empresário, dando suporte e manutenção para as máquinas com o programa de SL.

Infelizmente não podemos mudar a todos, como por exemplo: existem escolas na rede Municipal de Irecê que ainda não adotaram o SL, mesmo com todas as informações trazidas por nós cursistas da UFBA, e as políticas públicas adotadas pelo Município de Irecê, alguns diretores de escolas resistem a esta adoção, mas no que depender de nós, iremos mudar este conceito arcaico dos diretores.

Precisamos agora estar mais atento a estas novas políticas públicas voltadas para o nosso município que são necessárias para a implantação do SL, que não inclua apenas as escolas, mas principalmente o comércio de Irecê. Cremos que seja um grande passo para promover cursos de capacitação aos comerciantes desta cidade para estarem mais aptos à atenderem seus clientes com informações necessárias sobre este programa que merece o nosso respeito, pois consideramos que é um programa que realmente respeita os nossos direitos de usar.

Portanto, a questão do SL está contextualizada em amplo cenário integrado, composto por ações de desenvolvimento tecnológico, inserção adequada do país na chamada “Sociedade da Informação”, promoção da cidadania, inclusão digital e racionalização de recursos.
Referências

IRECÊ. Plano Diretor Lei complementar 15/2008: Irecê, 2008.
Cartilha de Software Livre.Salvador:PSL.Bahia, ed Abril, 2005.
Rita de Cássia. Programa de Formação de Professores. UFBA. IRECÊ.Entrevista Feita no Ponto de Cultura. Exposição oral, novembro, 2009.
Software Livre: a Cibercultura em Irecê Disponível em http://www. moodle.ufba. br/course/view. Ph p? id=10061. Acesso em.Abril.2009
LIVRE, Guia, Referência de Migração para Software Livre do Governo Federal/ Organizado por grupo de trabalho, Migração para Software Livre. Brasília, 2005.



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quinta-feira, 4 de junho de 2009

fórum paraense de software livre

http://www.youtube.com/watch?v=_8l9Ueo6dKA

quarta-feira, 29 de abril de 2009


De acordo com a entrevista feita ao proprietário da Orca Linux cheguei a esta conclusão.
O sistema utilizado na empresa Software Livre (Debian, Ubuntu, Gentoo Linux), o mesmo afirma que utiliza o programa a mais de 3 anos, a filosofia do Software Livre esta relacionado a segurança, e não ter que pagar licença de Softwares Proprietários.
É uma empresa que não houve migração pois já iniciou com a plataforma Linux.
Seria o ideal para os iniciantes SWFT. Livre a distribuição Debian, Gentoo e Ubuntu.
A empresa utiliza os aplicativos OpenOffice, Inkscape, Gimp, Gftp, BlueFish, Anjunta e muitos outros.

Os beneficios e vantagens são a segurança em nossos projetos e economia, não temos problemas em relação ao SWFT. Livre, o suporte é dado pela equipe da Orca. Linux.
Não houve problema nenhum no processo, só preconceito pelo fato de empresas que utilizam distribuições Linux fracas e revendem para o governo e grandes lojas de eletros domesticos como se fosse o LINUX real.
A capacitação para o uso do SWL. Livre foi feita atráves de oficinas e eventos ligados a tecnologia.
Para utilizar o SWL não é preciso ter nenhum conhecimento, o ideal é a pessoa começar a utilizar o SWL que é Livre e somente depois conhecer o SWL. Proprietário.
Para mim SWL. Livre é futuro! É liberdade! É a comunidade unida, se esforçando e dando o melhor de si por um SWL perfeito e depois distribuir o código “Livre” sem cobrar nada aos usuários.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

OI QUERIDOS COLEGAS SO AGORA,PUDE ABRIR O MEU BLOG ,POIS NÃO SABIA MAIS A MINHA SENHA BJS AMO VOCÊS.